

Inspirando a Comunidade
A juventude pode contribuir de diversas formas para o seu desenvolvimento da comunidade em que vivem.
A partir da ótica construída do seu território, eles podem reconhecer quais são os desafios e os potenciais evidentes para possíveis mudanças.
É possível tomar conhecimento de acontecimentos ao redor do bairro quando dialogamos com a juventude, pois eles querem sempre estar antenados. Considerando essa sabedoria, elenca-se o desafio de aprender
o novo para ensinar à sua comunidade, o que acaba se tornando o despertar do encantamento pela natureza a partir do que está sendo compartilhado e vivenciado nas atividades do projeto.
Planejamento da vivência

Para se chegar nesse objetivo, os jovens são provocados a planejar uma vivência para um grupo pessoas,
seja de 0 a 100 anos, podendo estar separados por idade ou não. Além de planejar, começam a identificar quais são as características deste grupo de pessoas: faixa etária, objetivo pelo qual esse grupo passará
por essa atividade, materiais disponíveis, local e duração da vivência.
Quando falamos em aprender a partir da natureza na perspectiva da Educação Ambiental crítica, existe
um percurso educativo que é propor às pessoas dessa comunidade, como observadoras, a se enxergarem como parte desse organismo vivo que é o planeta, E, desta forma, atuarem no cuidado da terra, dos animais
e de tudo que envolve o meio em que convivem.
Trabalho em rede

O ensino da Educação Ambiental em contexto urbano tem seus desafios, sobretudo quando a localização
do espaço educativo é nas margens da cidade, como as periferias. Com isso, é indicado iniciar o trabalho
em rede com organizações sociais, parques, praças e escolas próximas como alternativas para colocar
em prática as atividades planejadas.
Indo para a prática

Após serem provocados, é o momento de os jovens irem à prática, separando os materiais, escolhendo
os locais adequados, elencando as tarefas entre os colegas; tudo para a realização da proposta. Assim,
é vivenciada a atividade com aquele grupo no qual foi escolhido para promover a troca de conhecimentos
e experiências sobre Educação Ambiental e Tecnologias Permaculturais.
Neste caso é muito importante o exercício da escuta ativa com os jovens proporcionando momentos
de mentoria, no qual o educador seja apenas apoio para qualquer adversidade, dúvidas ou algo
que tenha dado errado na aplicação daquela atividade elencada pelo grupo de jovens do projeto.
Ao final, é possível perceber que as inspirações aprendidas durante o curso foram compartilhadas entre
a comunidade, a partir das práticas pedagógicas vivenciadas em conjunto com as tecnologias ambientais
e seres vivos do próprio território aonde moram.